Britney Spears concedeu uma super entrevista à Rolling Stone, nesta quinta-feira. O texto é do jornalista Steve Knopper.
Os teus filhos gostam do teu novo álbum? O que eles dizem?
“Sim. Eles definitivamente dançam com ele, mas é engraçado porque eles ainda ficam confusos. Tipo, ‘qual a relação da cantora Britney Spears com a minha mãe?'”
Como é que o teu envolvimento no processo de gravação mudou ao longo dos anos?
“Eu estive sempre muito envolvida em cada álbum que gravei, sempre foi assim. Sou muito teimosa na hora de gravar algo e apenas gravo canções que amo. É por isso que levo tanto tempo para criar um álbum. Eu tenho que me sentir conectada com a canção antes de gravá-la. E a canção precisa de despertar algo em mim. São poucas as canções que fazem isso. Gosto deste processo, porque amo todas as minhas canções. Sei que existem muitos artistas que odeiam as suas canções. Mas eu não sinto isso.”
Qual foi a tua ideia geral para o álbum?
“Eu queria criar um álbum que desse um som novo às discotecas ou algo que tocasses no teu carro quando sais à noite e ficasses animado, mas queria um som diferente. Também queria experimentar diferentes tipos de sonoridade que amo e por isso há uma mistura de pop, hip-hop e dance em todo o álbum. Eu também queria brincar com a minha voz, alterar o som aqui e ali, o que foi muito divertido.”
Podes ouvir traços de um som dance bem diferente no álbum – por exemplo, o breakdown de dubstep em Hold It Against Me. Onde encontraste isso?
“Eu oiço muitas canções diferentes, de todas as partes do mundo e acredito que foco no que seja novo e faz dançar. Realmente não queria gravar qualquer canção para o álbum, que poderia ser comparado com um trabalho de outro artista. Acho que os meus primeiros singles, Hold It Against Me e Till The World Ends, têm um som completamente diferente e acho que quando os meus fãs ouvirem o resto do Femme Fatale vão ver o quão actual cada canção é.”
Ainda frequentas discotecas? Que tipo de som gostas?
“Eu não saio muito, mas quando eu saio, eu definitivamente saio para dançar. Eu sou um pessoa que vai pela vibe. Quando se trata de uma canção, ela precisa me passar algo, para eu poder gostar dela. Eu amo as canções de batidas pesadas e melodias bonitas. Essas são minhas favoritas.”
Que tipo de som ouves em casa?
“Eu amo os Black Eyed Peas, mas também adoro Deadmau5. Gosto de muita coisa. Ultimamente tenho ouvido Robyn e Adele, mas também gosto de encontrar novos artistas, que poucas pessoas conhecem. É uma das minhas coisas favoritas, porque é como um segredo. Amigos e pessoas conhecidas estão sempre a mostrarem-me novos artistas que gostam e é assim que conheci a Sabi, e acabamos a trabalhar juntas em (Drop Dead) Beautiful. Sempre quis ter um artista novo num dos meus álbuns, e ela é muito fixe.”
O que levou você a trabalhar com Will.I.Am? Como foi trabalhar com ele? “Os Black Eyed Peas fazem um pop divertido incrivelmente cativante, e adoro o estilo do Will.I.Am. Sempre quis fazer uma canção com ele e gostaria de trabalhar com ele mais vezes. Ele é muito interessante.”
O Dr. Luke foi um produtor que cresceu muito depois do Circus – é diferente trabalhar com ele agora?
“Não é. Conhecemos-nos há muito tempo. Muitos não sabem, mas trabalhamos juntos ainda quando eu estava a gravar o Blackout. Ele foi incrível na época e ele só melhorou ao longo dos anos.”
O Dr. Luke disse no Outono passado que queria um pop mais moderno, e talvez um pouco mais electrónico. Também pensaste nisto? Sentes que conseguiste passar isso?
“Quando sentamos-nos para conversar sobre o Femme Fatale, sabia que queria fazer um álbum dance que estivesse à frente de tudo. Fui bastante exigente no processo de gravação. Apenas aceitei canções que imediatamente se conectaram em mim. Também queria garantir que este álbum fosse completamente diferente do Circus ou de qualquer outro álbum meu. Amo o Circus, mas queria algo mais obscuro e ousado. Queria fazer o álbum, não queria gravar apenas um monte de canções e colocar lá. Acho que o Femme Fatale é realmente único do início ao fim.”
Porque é que o Max Martin deixa-te tão confortável? Como é que o papel dele neste álbum cresceu em relação ao Circus?
"OMax teve um papel muito importante neste álbum e ele está comigo desde o início da minha carreira. Estamos num nível muito alto de confiança. Ele sabe exactamente o que procuro, quando digo o que quero musicalmente. As suas melodias são incríveis, e ele está sempre a criar sons novos, que eu amo. O assobio em I Wanna Go, por exemplo. Quem teria pensado num assobio? Não há ninguém que me deixe tão confortável no estúdio.”
Como defines o relacionamento entre Max e Luke no estúdio?
“Eles são duas ervilhas numa vagem. É uma ligação total.”
Adaptação: Britney Star
Créditos: Bnow
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